segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Balangandã


Findou mais uma semana, muito trampo, pouca grana,
só mesmo uma noitada pra curar;

Encontro com os amigos, bate-papo dividido, convesa de botequim, balangandã.

Tatu peba, pirão em Maniçoba, perobo em Peroba, pirou!

Dindin, barão, tutu, cifrão; Pelé, Mané, Tostão, é gol!

Tentação, maçã, Eva e Adão, pecado do amor, serpente;

De repende, ganhei o meu presente, um troco e um’agardente, caí;

No dendê, din don, Tom, dó-ré-mi, Tião, Tom Zé, Dindi, canção.

No violão,um samba, uma benção, juntou com o limão, cachaça;

Moet Chandon, xerém e champingnon, caninha em Massilon, é massa!

A mulata, requebra quase me mata e fez subir poeira no terreiro;

No pandeiro, Jackson brasileiro, tocou, dançou e fez tremer o chão;

É bom, bobó de camarão, feijão, manjericão, ao som desse balangandã.

Chega, canta, dança, pega fogo no terreiro, a festa é santa e pagã

Mas olha, relaxa, não me apressa, que hoje eu só chego em casa amanhã.

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